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Migrantes e Refugiados em Castelo Branco
Um retrato do Plano Municipal para a Integração de Migrantes de Castelo Branco, 2ª Geração, do primeiro semestre de 2022.
Dois mil e vinte e dois é um ano atípico no que diz respeito à chegada de novas pessoas migrantes e refugiadas a Castelo Branco, não só pela situação de conflito na Ucrânia em que Castelo Branco já acolheu 80 famílias refugiadas, mas também por fatores sociopolíticos, demográficos e económicos.
Neste primeiro semestre de 2022, já chegaram a Castelo Branco, concretamente ao PMIM, 544 novas pessoas migrantes e refugiadas nacionais de países terceiros. Estas pessoas, vindas de mais de 30 países distintos, sentem como necessidades prioritárias o apoio à legalização e apoio social, às quais são prestadas respostas pelo CLAIM – Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes de Castelo Branco que, desde janeiro, já
realizou 1586 atendimentos.
Nestes atendimentos, 44% necessitam de apoio na regularização em Portugal, no processo de nacionalidade, no reagrupamento familiar, no pedido de Asilo e Proteção temporária e no retorno voluntário; 56% necessitam de apoio na articulação com o Serviço Nacional de Saúde, no processo de integração escolar, nomeadamente no apoio à instrução de processos para reconhecimento de habilitações académicas, bem como na inscrição em cursos de aprendizagem da Língua "Português Língua de Acolhimento". É ainda prestado apoio na articulação com os serviços da Segurança Social, apoio na inserção profissional e noutros apoios mais específicos articulados com entidades parceiras como a Cáritas Interparoquial, o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social e o Banco de Roupa.